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Principais índices dos EUA na segunda-feira: Dow -0,9%, NASDAQ +0,1%, S&P 500 -0,2%, S&P 500: 5.062, faixa de negociação: 4,800-5,700.
Na segunda-feira, 7 de abril, o ex-presidente Donald Trump anunciou a imposição de uma tarifa adicional de 50% sobre as importações chinesas, caso a China não revertesse, até 8 de abril, as tarifas retaliatórias de 34% aplicadas em resposta às tarifas norte-americanas — que, por sua vez, já somavam 34%, além de uma rodada anterior de 20%.
Na manhã de terça-feira, Pequim respondeu com firmeza, afirmando que não cederia à pressão de Washington e que manteria suas tarifas retaliatórias. Até o momento, não há sinal de retomada das negociações entre os dois países, com ambos os lados mantendo uma postura inflexível.
O banco Goldman Sachs elevou a probabilidade de uma recessão nos EUA para 45% nos próximos 12 meses, juntando-se a uma crescente lista de instituições financeiras que vêm revisando para baixo suas previsões econômicas. Economistas do JPMorgan estimam agora que o impacto das tarifas pode reduzir o PIB dos EUA em 0,3%, uma revisão significativa em relação à projeção anterior de crescimento de 1,3%.
Em Taiwan, as ações sofreram uma queda histórica de quase 10% na segunda-feira — a maior perda diária já registrada no país. Em Hong Kong, os mercados também desabaram, com o índice local caindo 13% em um único dia, o que levou à interrupção das negociações. As ações da AliExpress despencaram 19% em apenas 24 horas.
Na Europa, o setor de defesa, que vinha se beneficiando de expectativas de aumento nos gastos públicos, sofreu sua maior queda diária desde abril de 2020.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que mais de 50 países iniciaram conversas com Washington desde o anúncio da última quarta-feira. Já o secretário de Comércio, Howard Lutnick, reforçou que as tarifas devem permanecer em vigor "por vários dias ou semanas".
Comentando sobre o colapso dos mercados norte-americanos, Trump declarou no domingo que seu governo está disposto a negociar com países que buscam alívio tarifário — mas apenas após o pagamento de "muito dinheiro aos EUA, tanto anualmente quanto de forma retroativa". Caso essa exigência persista, analistas consideram improvável o sucesso das negociações, já que é difícil imaginar China ou União Europeia aceitando pagar retroativamente por déficits comerciais — algo geralmente associado a reparações pós-guerra.
Na manhã de segunda-feira, as perdas acumuladas em capitalização de mercado no índice S&P 1500 já haviam atingido US$ 9,8 trilhões.
Conclusão: Não há nada de inerentemente errado para os Estados Unidos quando diversos países desejam enviar seus produtos ao território americano e receber dólares em troca. Essa dinâmica, aliás, é altamente benéfica para a economia dos EUA.
O verdadeiro problema surge quando esses mesmos exportadores utilizam os dólares recebidos para comprar títulos da dívida pública americana. Esses títulos geram pagamentos de juros — atualmente somando até US$ 800 bilhões por ano, valor que rivaliza com os gastos de defesa como o maior item do orçamento federal. Isso ocorre porque a dívida nacional dos EUA gira em torno de US$ 37 trilhões.
Importante destacar: o problema não está no tamanho da dívida em si, mas sim no custo para mantê-la. Imagine se fosse aprovada uma lei forçando a redução da taxa de juros para 2% — ou mesmo 1,5% ao ano. Isso poderia desencadear uma fuga em massa de capitais dos Treasuries, provocar uma venda generalizada de títulos e levar a um colapso acentuado do dólar. Nesse cenário, o déficit comercial dos EUA desapareceria quase instantaneamente.
Dessa forma, as medidas tarifárias propostas por Trump não são tão irracionais quanto podem parecer à primeira vista. Ainda assim, o ideal seria que tais ações fossem coordenadas com os principais aliados dos EUA, dentro do âmbito do G7.
Nota: Na manhã de terça-feira, pouco após a conclusão desta análise, surgiu a notícia de que Trump afirmou que as novas tarifas permitirão aos Estados Unidos quitar sua dívida nacional.
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*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.
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