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O GBP/USD inicia uma nova semana de negociações com um viés de baixa. O par começou a semana com um tom negativo, dando continuidade ao movimento descendente sem qualquer recuo corretivo, estabelecendo-se em uma faixa próxima de 1,21. Os ursos pressionaram o par de moedas para uma mínima de 15 meses, em 1,2125. Dada a clara tendência de baixa, é provável que os vendedores assumam o controle e se consolidem dentro da faixa de 1,20 em breve. Os principais relatórios desta semana podem acelerar esse processo, incluindo não apenas os dados de inflação dos EUA, mas também relatórios macroeconômicos de alto impacto do Reino Unido, que podem influenciar a dinâmica do GBP/USD.
Motivos da tendência de baixa
A tendência de baixa no par GBP/USD é impulsionada tanto pela ampla força do dólar americano quanto pela fraqueza da libra esterlina, motivada por preocupações com a estagflação e questões fiscais no Reino Unido. Essas preocupações podem se intensificar caso os dados macroeconômicos revelem uma aceleração da inflação no Reino Unido e um crescimento econômico mais lento.
Na quarta-feira, 15 de janeiro, serão divulgados dados importantes sobre a inflação no Reino Unido. A maioria dos especialistas acredita que o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) geral de dezembro permanecerá em 2,6% ano a ano, o mesmo nível de novembro. Vale destacar que o CPI caiu para o nível-alvo do Banco da Inglaterra, de 1,7%, em setembro, mas voltou a subir em outubro, alcançando 2,3%. Em novembro, o índice subiu ainda mais, atingindo 2,6%, o maior nível desde março de 2024. Se o CPI de dezembro ultrapassar 2,6%, isso confirmaria uma tendência de alta.
O Core CPI, que exclui os preços de energia e alimentos, deve desacelerar ligeiramente para 3,4% ano a ano, após dois meses de crescimento. Por outro lado, o Índice de Preços no Varejo (RPI), frequentemente utilizado por empregadores em negociações salariais, pode acelerar novamente. Em outubro, ele cresceu para 3,4%, saltando para 3,6% em novembro, e espera-se que suba para 3,8% em dezembro.
Essas métricas de inflação estão alinhadas com o último relatório do mercado de trabalho, que mostrou um crescimento médio dos rendimentos de 5,2%, acima dos 4,6% do mês anterior. Esse indicador pró-inflacionário subiu por dois meses consecutivos, atingindo seu nível mais alto desde maio. Excluindo bônus, os rendimentos médios também aumentaram 5,2%, após uma alta de 4,9% no mês anterior.
Dados do PIB do Reino Unido
Na quinta-feira, 16 de janeiro, o Reino Unido divulgará os dados de crescimento do PIB. Espera-se que o PIB de novembro registre um modesto aumento de 0,2% mês a mês, após uma queda de 0,1% em outubro. O PIB deve permanecer estável na base trimestral.
A produção industrial contraiu 0,6% em outubro, enquanto novembro deve apresentar um aumento de 0,1% mês a mês. No entanto, a produção manufatureira está projetada para encolher 0,2%, dando continuidade à queda de 0,6% registrada no mês anterior.
Essas previsões pintam um cenário sombrio para a libra esterlina, com crescimento econômico fraco combinado com alta inflação. Se os dados corresponderem às expectativas, os temores de estagflação no Reino Unido ressurgirão, exercendo pressão adicional sobre a libra britânica.
Impacto dos dados dos EUA
O par GBP/USD também reagirá aos relatórios dos EUA, que provavelmente desencadearão forte volatilidade. Por exemplo, na terça-feira, 14 de janeiro, será divulgado o Índice de Preços ao Produtor dos EUA, seguido pelo Índice de Preços ao Consumidor na quarta-feira, 15 de janeiro. Se esses relatórios mostrarem uma aceleração da inflação nos EUA, é provável que o dólar registre aumento na demanda, pressionando o GBP/USD para baixo.
Perspectiva técnica
Apesar de ter perdido mais de 500 pontos nas últimas semanas, o par GBP/USD mantém o potencial para uma queda maior. Os recuos corretivos devem ser vistos como oportunidades para abrir posições vendidas.
Do ponto de vista técnico, a venda do instrumento continua sendo uma clara prioridade. As correções ascendentes fornecem aos ursos melhores pontos de entrada para posições curtas. Em todos os prazos mais altos (1H e acima), o par de moedas está próximo da linha inferior das Bandas de Bollinger ou entre as linhas média e inferior, sinalizando uma tendência de baixa.
Nos gráficos diários (D1) e semanais (W1), o indicador Ichimoku formou um sinal de baixa conhecido como (Line Parade), caracterizado pelo preço abaixo de todas as linhas do indicador, incluindo o cruzamento das linhas Tenkan-sen e Kijun-sen, além da nuvem Kumo. Essa configuração reflete um sentimento baixista no mercado.
O nível de suporte mais próximo e o alvo de baixa estão em 1,2100 (a linha inferior das Bandas de Bollinger no gráfico semanal). O próximo alvo é 1,2040 (a linha inferior das Bandas de Bollinger no gráfico mensal).
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*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.
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